Blog da Liz de Sá Cavalcante

Apagamento

Apago como uma luz que treme sem o fantasma da minha ausência, na qual o aparecer eterno é nada, é luz, é morte. Olho para os lados; nada me vê. Meu ver está guardado em uma nova morte, em um novo Sol, no qual ver é sem o interior de mim. Apago como a luz que silencia, não volta nunca mais, nem pela escuridão, o que foi pior do que morrer.