A vida é sempre vida, mesmo a representar tantas mortes, que causa dor na alma do ser. O nada é correto na alma, não no ser. A expectativa de ser, é a morte, o céu, as estrelas, o sonho. Cada estrela tem sua morte, o ser se perde para morrer, se perde em não morrer: nunca estou inteira no meu ser. Do nada nasce a fala sem a fala do ser, é a fala da consciência do amor: onde desapareço ao escutar, a ser feliz. O nada é a falta de amor. O amor faz falta à falta de amor, e a vida se preenche só. O nada da falta é a incompletude do ser na vida plena, eterna. O nada nada é: capta a alma do ser e o ser não capta: isso é viver! O nada do ser é alma. O nada da alma não é o ser: é o universo. O nada é correto na sombra do nada. O nada raciocina na alma, por isso, não é um nada. Ver a imagem do nada é morrer pelo nada.