Blog da Liz de Sá Cavalcante

Mornidão

É pelo refletir da imagem que não tenho imagem nem mornidão me veem como poesia da alma no suspirar de morte. Nada surge no tempo, nasce no morrer, sem nunca surgir. Nascer é mais essencial do que surgir. Posso descrever minha essência na morte, para transcender poesias. O fim da poesia é a essência. A poesia é o consolo de morrer, a alma fica sem palavras tudo morre secamente, no brilho das estrelas, na opacidade da morte. A morte é um brilho na opacidade do ser. A mornidão é pele, desaparece no corpo ainda vivo.