É incontrolável morrer. Temo morrer, temo não morrer. Tudo é vencido no meu ser, sou minha maior vitória, me fiz em Deus, e Deus se fez em mim, isso nem a morte pode mudar: isso é a eternidade. O chão é incontrolável nos meus pés, parece voar comigo. Nada cessa o imaginar, destrói o real com imaginação. A minha imaginação controla a vida dos sonhos. Não sou eu minha morte. Posso mudar minha morte apenas em mim, por mim, sem sonhar com a morte. O que faço pela morte é morrer. Não há nada para eu morrer. A alma é meu ser. A morte me separa na alma. A alma é tão ocupada em não me deixar morrer, seu cansaço me matou. A evolução da morte no nada é a presença do ser. Além da alma, existe a morte.