Negar a subjetividade é a essência do adeus, sem o partir eterno. Tudo vive entre metades do nada isso torna a alma falível. Sem alma não há erros, conceitos: o sentir do outro nunca será o meu sentir. Me sentindo, perco o outro. O nada da tua alma é meu mundo. Ou será minha morte? O silêncio é subjetividade de um adeus. Sem morte na ilusão do sonho, deixo de ser eu. Sou eu para um sonho de mim. Nada é real sem a alma. O sol sente o ser sem o amanhecer eterno. É tanto sol, por isso, não precisa haver mundo.
