Sem imaginação, voando no ar do amor. Triste, por me pertencer o nada substitui a vida, por algo mais raro especial: eu me apropriar do que sou, ao saber que eu sou eu. Amorteço-me em minhas mãos, nas mãos que querem apenas escrever em mim. Voando, deixando meu corpo no amor que sinto, vejo que é melhor guardá-lo dentro de mim que o expor em palavras, que as sinto apenas para morrer. Quem sou eu sem palavras? A vida? A morte? Ou apenas o desaparecer da eternidade sem mim? Preciso descobrir, nem que, para isso, eu viva ou morra, deixando de ser eu.