Blog da Liz de Sá Cavalcante

O tempo do tempo

É tão visível o sofrer, se torna inacreditável. Sofrer é ter duas almas: uma de vida e outra de morte. Amar a falta sem ilusões é socorrer o nada que existe dentro de mim. Se nada é ilusão, estou perdida. Nada é o ser da ilusão. A ilusão de ver o que percebo não é amor, é a falta dele. Nada diminui o amor na falta dele. O meu ser não é seu próprio amor. Amor é a falta de amor. Nada se torna alma, ela é a eternidade do mundo, da vida, de mim, do meu amor. Sofrer é o tempo a acontecer. A vida a acontecer.