Blog da Liz de Sá Cavalcante

Eternamente eu

Viver na dor de existir é viver eternamente. Amor é desumano, é a única dor: é eternamente eu. Não sou eternamente eu, se eu for eu, na imensidão do vazio. O amanhecer é a imensidão do vazio em nós, pelo mundo, pela vida, pelo que amo na vida: o nada da vida. O nada pode ser o amanhecer sadio, sem sofrer. Esqueço o amanhecer sem o nada. O que me oprime liberta. Liberta sem liberdade.