Blog da Liz de Sá Cavalcante

A escrita ou a vida?

A escrita ou a vida? Posso ter as duas coisas? Posso imaginar a imaginação? Não, ela é o que ficou da alma, atrás de mim. É a hora de saber, de que minha alma se trata: da minha última morte. Da vida. Pela minha renúncia, lembrei da alma, não de mim. A verdade da alma é a sensibilidade. Por que diria alma para minha inexistência? Quero compreender a alma em sua incompreensão. A alma ofende a ilusão em sua profundidade. A profundidade é apenas o mar de braços abertos, para me ver sorrir, ao menos comigo a morrer na minha morte.