Se eu vir o que penso, é cegueira mental. Vejo mais sem ver. Ver é dar à ilusão vida. Defino-me sem me definir. Nada a viver entre mim e eu, nem pelo amor infinito. Vivo na vida pela vida, onde o meu amor não importa. Importará quando não houver mais vida. Recomeços de mim são meus fragmentos, como um último sol a se molhar de chuva. Nenhum soluço de sol, a se tornar voz do amanhecer. O amanhecer fala, a vida se cala.