Blog da Liz de Sá Cavalcante

Viver de presenças

O amor da imagem é a morte, minha imagem se vê na morte: memória da vida, que dá voz ao sentir. Às vezes, amar é pouco para ser só. Não faz sombra na minha alegria. Alegria é sol, vida, náusea. Fazer da imagem o meu ser é ser triste, eternamente. Imaginar é perder a alma, não tendo alma: isso é viver de presença, na presença de mim.