O saber da ilusão é real é como renunciar o infinito. O real da ilusão é a morte, condenada a mim. Morri, agora tenho pensamentos de alma, nunca serei alma. Tenho a mesma função da alma: o amor. De amor em amor, recupero a solidão da vida, como alma. Sendo alma, vi o saber como inútil. A alma é inútil até no não saber. Dei alma à alma: essa é minha ilusão de ser só. Ser só é ter o mundo em mim. O céu é sem alma, é onde as almas ficam. Viver e morrer, ao mesmo tempo, é a eternidade da alma. Minha pele esconde a eternidade do sol na eternidade da vida. Eternidade são peles que se rasgam para sentir o sol na vida.