Dançando com a morte, sinto minha tristeza na inclusão e na exclusão de ser. Não se pode fugir do fugir. O sol depende do amanhecer, eu dependo do que amo. Viver apenas neste existir, como se o mundo fosse existir e fosse o existir. Não é. O mundo é feliz como se existisse. Existir não é singular, é plural. Nada falta à falta. O nada não é falta. O nada se conquista. A falta de mim sou eu inteira. Vou preencher a vida de coisas inexistentes: ela nunca foi tão verdadeira.