Não sou enganada na morte, sou enganada na vida. A vida é sem lembranças. O pensar inexistente é a lembrança de um adeus. A essência é um adeus infinito. O adeus se dá sem alma. Viveria a alma se ela fosse um adeus. O sonho é um adeus de alma, que diferencia o nada do ser. Não há diferença entre um ser, vários seres e nós. O encontrar da vida é a perda do nada no nada, não no ser. Ser é o fim da vida. O nada das estrelas se tornam céu. Um ser de céu é um ser corpóreo. Não há compreensão de céu. Compreender é não ter o céu dentro de mim. Deixo o céu para o céu.