Descobrir a vida sem me descobrir, é transcender em mim. Dar um fim ao corpo não é corporal. Nada me faz companhia, nem mesmo o meu fim. Ao ser tocada, desapareço, entranhada, por dentro das minhas entranhas. Pensamento é o céu sem entranhas. Flores são as entranhas da alma. O não devorar me devora. A alma é o perdão da vida. Os pés na alma é alcançar o chão. Ter alma é o constante em mim. É como se meu corpo fosse feito de corpo, nesse morrer por mim. Descobri a vida no meu corpo, ao morrer, na distância que supera o real.