Blog da Liz de Sá Cavalcante

O necessário é banal?

O que é tão necessário se esse necessário me faz deixar de ser? Não posso responder ao que sou. A morte me conduz. O silêncio são escuridões de liberdade. A escuridão fala no olhar. Morri no olhar: me salva de ver coisas que não quero ver. Ver é me despedir de morrer. A alma poupa a vida de sua inexistência. O olhar desaparece nas cinzas da solidão. Por isso, não é mais só. Estremecer de amor para volta a uma realidade sem sonhos, livre como o aproximar do céu. O fato de não ser completa a companhia de um adeus. Sorrir é um adeus que cura. Dormir para isolar a realidade, fazer parte da minha inconsciência para alimentar o sol de alma. Faz do meu coração da minha vida a tua alma. Alma não é esperança. Esperança é perder a alma. A morte é a procura de um adeus, apenas eu e esse adeus sem morte, é apenas dor. O nada é está vivo. A percepção absoluta é a morte relativa. Viver é um risco no céu.