O nada sobrevive a alma. A dor anestesia a alma, a faz viver sem dor. A dor é possível se eu não me encontrar e se eu me encontrar. Não me entendo em ser eu. Ser eu é a existência das coisas. O olhar é a escuridão da vida que consola. O consolo é nada ver, nada lembrar. Sou apenas o que existe, na falta de ver.
