O melhor de mim é morrer. A vida flui, a morte nasce da falta de viver. A morte inunda minhas emoções. Não há o que morrer na emoção: é o vazio a emoção. A realidade, encardida de céu, e o amor. O mundo esconde o infinito da vida. A morte vai sair da vida, ao ficar no meu amor. A dor me traz a falta ausente de mim. A falta de alma é minha alma. Falo pelas mãos invisíveis, é como se as visse no som da minha voz. Minha voz partiu falando, não a ouvi. Ouvi apenas o partir. Foi assim que permaneci: dando vida ao silêncio, percebo que a fala não sou eu, é minha subjetividade.