A alma vê o céu sem existência. A inexistência do céu é o ser. Ninguém domina o nada. O nada é muitas coisas e eu sou apenas o eco do nada, a definir o infinito em nós, até a voz ser apenas névoa de sol. O sol se derrama em vidas: essas vidas não existiam antes do sol. Olhar para o nada é como se me ouvissem pelo nada que sou. Descobrir que o nada é real é me desprender de mim para o irreal. O interior não me torna eu. Eu sou o mundo que o interior tem. Unindo-me ao sol dos mortos, sempre terei um interior. O ser nunca nasce, mas o nascer nasce do ser.