Através de uma estrela, descobri que eu estou viva, como o ar dos meus sonhos. Não quero saber o que vai acontecer com meus sonhos. Não necessito estar viva em sonhos, se não estou viva na alma, na vida. A generosidade de morrer me tem. O que não consigo escrever a alma fala por mim. Eu, sugando a morte para que mundos e almas não se dissolvam, pela falta da morte. As palavras não ficam em mim, em uma doçura eterna. Melhor assim. Assim, sou livre para sonhar, sem palavras, elas me impedem de sonhar. Sonho, logo existo. Mas se o céu é minha inexistência, minha morte, está tudo bem.