Escrever é o fim de escrever. A expressividade é o fim do fim, é a alma. Não vivo sempre, mas escrevo por não viver. Viver é o viver da alma, que se tenta ser. A morte espera pelo céu, não espera por mim. Por mim, a morte teria seu céu para as estrelas dos meus sonhos. Denegriram ao ser, é a vida. Quando não há essência, há vida. A morte não interfere na minha tristeza. Para não haver tristeza, o ficar em mim tem que ser um sentimento. O olhar estremece o mundo, a vida, não estremece nada. O nada é o amanhecer sem sol. Não faço parte da história do meu corpo. A história é um sol ainda vivo em estrelas caídas de amor. O sol não era sol, era uma dança. Sol, tem a força da fragilidade de não ser só ao amanhecer que chora sol, e sorri chuva.