Blog da Liz de Sá Cavalcante

Tempestade de alma

Sinto a alma ficar numa tempestade de alma, como um novo sol, numa vida velha. Sol de nuvem no meu olhar cativo, por um céu que não existe ainda em mim. O tempo é minha ausência de sofrer. A escuridão me aproxima do meu olhar. Sou prisioneira do meu olhar. Meu olhar ama sem a vida, sem ver. O tempo é a minha irrealidade. Vejo apenas o infinito. O infinito é um sonho. O infinito e o fim são a alma e o espírito. A morte transcende a alma, a salva de sua morte, lhe dá vida.