Blog da Liz de Sá Cavalcante

Saindo de mim para mim

Não sangro saindo de mim, sangro ao voltar a mim, deslizando em nadas, descubro minha alma sem sangrar. O mar invade o mundo no nada, na poesia. Ver o mar é ceder ao nada, mergulhar no mar é ser o nada no mar do amor. A ilusão se perde no vazio de ser. Não éramos nós, era a continuidade da vida num vazio sem amor.