A verdade do ser não é a morte. Mas a morte mantém a verdade como verdade sem o tempo da verdade, que deveria ser um ser, mas é a cópia de uma verdade desconhecida, chamo-a de realidade. A lágrima desce pela alma, rompe o coração, até cessá-lo. A vida é pela alma, o não é pelo ser. Assim, a lágrima se desfaz para ser a vida de alguém. Não há ninguém, nada na lágrima. Ela é uma suposição de ausências. Se eu voltasse, as minhas lágrimas não seriam mais eu: seriam a falta de uma lágrima em um céu de adeus. A verdade aborrece, é sem lágrimas.