Blog da Liz de Sá Cavalcante

Pânico do nada

Tem que haver algo nesse nada. O respirar do silêncio é a minha ausência. O sonho é o inferno da alma. O sonho não permite agir, deixo de ser no sonho. Minha alma são falas de vidro. Se estilhaçam, antes do ar. O sonho é sem ar. Esquecer traz de volta a vida. A vida é para não ser lembrada: para morrer sem me sentir morrer. Falar é o acontecer eterno. Amar é o fim desse acontecer