De perto a vida não é nada. O pouco de alma que eu tinha era saudade do nada inexistente. O ser no meu ser é a existência do nada. Minha alma divido com todos. Tudo é diferente do que é: por isso sei de mim. Nada pode ser o que perdi: teriam que me atravessar por dentro de mim, para serem o que perdi. Tudo perdi, mas não perdi o tempo perdido, ele permanece.