Minhas mãos se perderam em promessas de eternidade. Se tudo fosse apenas mãos, haveria vida. Minha morte, promessa de vida, que expõe o nada ao futuro do nada do amor. A morte orienta a alma. A morte é o desafogar de mim. Nada há na morte, nem o fim, nem o vazio. A morte é o nada. Minhas mãos se serviram de minha morte. Olho para minhas mãos cansadas, escrevo no não morrer de mim. E a eternidade, solidão das minhas mãos, não deixa minhas mãos vazias.