Blog da Liz de Sá Cavalcante

Reencontro eterno

A poesia sai de mim, de dentro do meu respirar para mim. O corpo é perda da alma na eternidade. A eternidade do sonho é o ser. Ser é a alegria do sonho no ser. O ser não se encontra vazio por ser, ele tem a leveza do nada. Nada sofre do nada. Sou a vida que falta na vida. Sou o acordar do amanhecer. Sou a poesia da vida. Dedos de céu são mãos de eternidade. O amor são perdas de eternidade. O céu é a eternidade do olhar. Deus não encontra a alma da vida. A alma de Deus é a minha vida. A minha eternidade sou eu em mim. Expectativas são eternidades que curam. Nada partiu, não existe, para partir precisa existir, nem as palavras, nem o céu, o amor, me fazem viver. A vida é a certeza de não viver. O fim do amor é escrever sem solidão.