Sem vida, sem morrer, na lentidão do vazio, criei a vida a viver por mim, não pelo mundo. O amor vazio me torna um nada para minha morte. Eu deveria ser tudo para a morte: nada sou. Mas ainda sou eu que morri. Na hora da morte, me senti ser tudo para mim. É tarde no esquecer, cedo para lembrar. Eu vi o céu sem mortes, onde estão os mortos? Em mim, que morri mais do que todos. Todos merecem viver, não vivem, morrem. Eu sou tua distância de ti, morri por isso.