A percepção não percebe o engano de morrer na retidão do possível. A alma foi sem ter sido. Tateando na luz, não há retidão. Quando me cesso, não cesso o que me fez cessar. Se o sentir nada significa, a vida não pode me fazer feliz, como se eu não existisse na presença da minha existência, que supera a vida sem mim, em mim, na poesia que sempre me falta amar, pois a escrevi em mim, não nela mesma. A existência deixa de ser eu, onde meu sorrir é perder a alma na existência de Deus. Existir não é a existência de Deus.