Para não ser, não preciso deixar de ser. O calar da alma são recordações. Lembrar é morrer. Para renovar o espírito, deixo de ser em espírito: para sentir o meu abraço. Sou apenas a consciência de mim, esta consciência de mim é a minha morte. A consciência me faz ser não ausente de mim. A ausência é o tempo que permanece. A permanência é ausência. Tudo permanece sem permanência: é como se existisse algo além da luz.