Morrer me deixa impressionada com o não morrer. Estamos na mesma alma, no mesmo fim. Fim que amolece a alma num desespero infinito, sem vida. A alma não sente: se sente na solidão. A solidão não é um sentimento: é voar sem asas. É, mesmo assim, imaginar que morri na conformidade do amor. Amor sem morte é ilusão. O amor necessita de um fim: a morte: nunca vou aceitar o fim. A morte morre sem alma. Uma forma doce de não se esquecer.