Blog da Liz de Sá Cavalcante

Insuperável

Sou o vulto do nada, na aparência do outro: reflete em mim o que sou no meu nada. O meu nada e o nada do outro não são um ser, mas somos o que não foi perdido no nada. O nada é o infinito de si mesmo. O ser no mundo são momentos perdidos na vida, encontrados na solidão. A solidão do meu corpo é a vida. A morte nasceu para ser isolada, sendo incluída na vida. Sentir para não sentir a alma corretamente: na aparência.