Estou começando a viver da minha ausência. Nada satisfaz a presença no adeus. Encantei-me com a morte ao morrer. Fico encantada pela morte: única coisa que não há abandono. Ela é a permanência do meu ser. A permanência não necessita de nada em mim. Solidão é a poesia da alma: exclui meu ser. Nada fiz da alma. O fim não é ausência do ser, é ausência do fim. A ausência do fim é um olhar de morte.