Esqueça o que pensa que sou, fica com o acalento da minha alma. Sai do meu corpo, na inconsciência da alma para ter alma. A consciência que tenho de mim é o meu refúgio nas horas tristes: essa tristeza não precisa existir, ela é mais vida do que a vida. O ser se move nas entranhas da alma, sem o nada eterno da essência. O nada eterno é um movimento involuntário, de morte, de falta de dor. A dor é a vontade maior na falta de vontade: assim, nasce a presença. Reduzia existência à saudade do vazio. O vazio é verdade eterna do amor. O aparecer manifesta a náusea da imagem: somente assim aparece: em náuseas que me fazem respirar profundo em mim. O respira envolve minha morte de vida. A morte sente o meu respirar no seu amor.