O não escutar é o mais íntimo da alma: é como não escutar o nada no infinito. É a eternidade com sangue frio. O não escutar é a vida. O ser do ser se escuta no nada do querer. É inesquecível nada escutar para não sentir o silêncio da alma. Essa inquietação é a alma da surdez do silêncio. Apenas a alma sonha em silêncio. O silêncio caminha luz, respira luz, ama luz, nasce luz.