Blog da Liz de Sá Cavalcante

O emaranhado do amor (se mostra confuso)

Meu corpo é levado sem a morte, flui como se fosse eterna. Essa morte: ela alimenta a alma. Se acontecer algo com a morte, tudo será vazio. Vazio é o esplendor do nada. O primeiro dia do resto da minha morte vai ser pior que a morte: vai ser eu sem ser eu. Serei apenas a minha morte para depois ser meu corpo. A falta de vida é o amanhecer caído em meus braços, a dar a sua vida à vida. Assim, o amanhecer torna-se vida.