A subjetividade é um recomeço de almas. A alma me toca, algo nasce de mim, como se fosse amanhecer: é sempre noite. Mas o meu amor amanhece em um ver que não sou eu: é um adeus. Leio a alma no nada das palavras. Meu ser subjetivo na concretude das palavras, torna a alma poesia. O olhar é alma. Se fosse apenas eu e a alma, seria sem solidão. Solidão mata. E morre. A espera está entre a vida e a morte, sem a demora de um adeus: razão para não viver. A vida e o ser são separados pelo amor que sentem juntos. Para ter alma, não pode ser um amor simples. Para ter alma, apenas com um imenso amor. Sou inútil no amor que sinto, me corrói, não sei o que fazer. Então espero o nada com amor, até morrer, sem a verdade da vida. Escondo meus limites no não ser. O vazio morre sem ser mais vazio.