A vida não merece ser vida, não se compara ao nada ausente, que é vida da vida. O nada, presença do aparecer é o sentido da vida. A inessência é a vida. A ausência é me aproximar da realidade. O nada é sem distância, com a realidade, é a realidade. Não há realidade na realidade: eu sou a realidade. Não suporto a falta de nada. A morte é o essencial: é quando vou me encontrar com a minha alma. Tudo pelo nada, nada por mim. O começo é o fim, o fim é a vida, é o início. O começo da alma sou eu.