A alma é o nós do corpo. A alma é consciência do corpo. As cicatrizes são flores selvagens na alma. A morte é sem cicatriz. Tudo na morte se renova. O querer morrer não se renova. Querer morrer é chance de ver a vida, em um novo olhar. O antigo olhar é a margem de mim. Apenas a consciência é um olhar de Deus. A consciência do corpo é a sua ausência, que às vezes é corpo, às vezes é alma. O ser e o nada se misturam na minha imagem, como eu a nascer da minha imagem: última esperança de nascer o sol. Sem sol a imagem é vida. Vida, clareia a alma. A lua se abandona em consciência sem sol.