Blog da Liz de Sá Cavalcante

Ambivalência da falta

As nuvens clareiam o céu da imensidão do infinito. O amanhecer endureceu em pedra para não morrer. A poesia sem amanhecer é alma. A alma sem poesia é espírito. Apenas o espírito me tira e devolve a alma. Vou morrer por ter alma. A ambivalência da falta é a alma. Custei a aproveitar minha alma: a via como ameaça. A alma dorme na minha morte: tem lindos sonhos: são a luz da alma, onde meu amor não precisa renascer na sua morte.