O que sai de dentro de mim concilia alma e espírito numa solidão profunda que é solidão, que é espírito. Nada do que se move vive, por isso não pode flutuar no imaginário. Tenho pressa em viver, até o não vivido. Posso viver a morte nas recordações. O inesperado, o surpreendente aconteceu: a morte me emocionou na minha falta de emoção, que é emoção, é amor. O amanhecer machuca a alma na solidão de Deus. Deus é a espera de ser. Deus ama e nós tentamos amar, acompanhar seu amor na minha própria invisibilidade. Vou aparecer na visibilidade do céu: essa visibilidade do céu não tem a minha invisibilidade, o meu amor.