Perco-me em não me perder na transcendência transcendida sem o mundo: é ter o mundo, sem transcender no vazio do mundo: o sol, as estrelas. O olhar é o desaparecer do ser. A vida é metade canção que se vê, não se escuta. Apenas na morte não há distância, não há saber. A poesia esquece a morte na poesia. A liberdade é me sentir como sinto a vida. O abismo da minha alma não é livre. Cada palavra é um amor diferente, é o sol a me fazer feliz. O arrastar do vento é presença eterna. O outro em mim é a distância do céu, é a inexistência, não é existente no amor. O amor sofre na existência.