Blog da Liz de Sá Cavalcante

A inexistência da fala em ser

Me deste uma alma, é como se fosse a minha alma, é como se fosse a inexistência da fala em ser. O tempo muda a vida, não muda o amor que sinto. Sentir e não sentir é a mesma inexistência. O tempo se reconhece na fala do ser. O ser para o ser é sem fala para sentir o infinito. O finito e o infinito são apenas lágrimas, tentando ser um sentimento. A fala da inexistência é sincera: parece que sente algo sem amor. Amor é para poucos. A fuga para dentro de mim é a morte. Há morte no amor? Existe algo interior no amor? Se o amor não nasceu da alma, não nasceu de si mesmo. O ser deixou de ser por pensar. Pensar é toda inexistência possível: é ver a alma sem me ver na alma.