A renúncia da alma a faz ser alma. O ser no ser é alma, a descansar na escuridão do meu ser. Ver o meu ser no não ser é o desespero da luz. Desistir da alma é confiar na vida. A vida ama mais do que a alma. A alma é obscura: sofre sem si mesma. A recusa de ter alma é a dor que sinto. O nada escurece a escuridão, como sendo o fim da solidão do nada: a solidão se torna nada. O eu se anula no ser. Eu e ser é a mesma coisa, apenas o fim os diferencia.