Blog da Liz de Sá Cavalcante

Dando-me a mim

Vivo no tempo sem alma, não sei como o tempo em mim surge substituindo a alma. A alma precisa do meu tempo para ser esquecida ou lembrada. O tempo da alma é inútil na alma. Dando-me a mim é mais que alma, é eternidade. A consciência não tem realidade. É sutil, não a percebo. Percebo a lua, desmaiada em poesias.