Blog da Liz de Sá Cavalcante

Até quando?

Quando é o bastante para amar?! Quando o amor lutar contra si mesmo, a esperança será vida. Choro quando as lágrimas secarem, e eu não puder amar. A morte é a leveza da rocha no mar. Quando a rocha for mar, irei sossegar meu destino. Minha lágrima destrói a rocha da morte: sem mar, sem mim. Confiar na morte, deixar os pés no chão, sem realidade, apenas nuvens para sonhar. A vida é um impulso. Nada se compara com a poesia do mar, das estrelas. Poesia é a estrela subir mais que o céu, até chegar na minha alma. Até quando vou morrer sem ti? Nunca a terei? O saber não tem cura: se quer saber mais. Mas te amar tem cura. Quando puder me amar, pode ser tarde demais. O tempo é a vida a chorar. Coloco minhas ausências na vida, ela fica sem o tempo, se torna plena.