Blog da Liz de Sá Cavalcante

Sem história de vida

Nem mesmo os sonhos querem ser a história da minha vida, nessa vida bipolar, que não sei o que ela sente direito. Não a compreendo: olho o céu para sentir que há vida. Corpo no corpo, para morrer, para construir uma história de vida, que o mar banha, mas não leva embora. Ânsia de amor está úmida no mar. Posso ser presença no além de mim? Presença é me desgrudar da minha pele: é ser eu, despida de mim.