Blog da Liz de Sá Cavalcante

Os descaminhos da vida

O entorpecimento torna-se vida. Não sangro, padeço. Morri por não sangrar por dentro. Sangro; ninguém percebe. O mundo é a vida. Dentro de mim nada há. Um raio de luz risca a mansidão da noite com o sono de Deus. Reter a distância no que não permanece não é permanência. Não há permanência em um adeus. A permanência de um adeus é a impermanência do retorno do nada, que, em algum momento, tornou-se nada, sendo algo em minha vida.