Blog da Liz de Sá Cavalcante

O que falta amar?

O sonho é o efêmero de sorrir. Há sol nas estrelas dos sonhos. Despi-me de estrelas para que meus sonhos não deslizassem na poesia. E eu, tépida, sem forças, sorrio. Sorrir pelo que não sou, nunca serei, sem mim. Se eu tivesse a vida dos teus dedos, não escreveria em ti a alma da minha solidão. Escrevo em ti o nada que vagueia em palavras. Não posso escrever o infinito: escrevo palavras. Elas respiram em mim o que sou. Sem mim as palavras respiram sussurrando, imitando a vida.